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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Rótulo de Alimentos

Bom dia a todos!


Inicialmente, gostaria de agradecer aos acessos do post anterior. Espero que continuem acessando o blog. 


Na semana passada, recebi uma nova revista que está sendo lançada no mercado Revista Nutrir +, ela está sendo elaborada por nutricionistas e achei o conteúdo abordado muito interessante. 


Por este motivo, irei replicar por meio do blog uma notícia publicada na revista sobre Rótulo de Alimentos.




Título: Leitura de Rótulo de Alimentos


Foi realizado um estudo com 100 pessoas pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) para investigar se entre os brasileiros existe o hábito de ler e utilizar as informações nutricionais contidas nos rótulos de alimentos e bebidas.


Os resultados parciais mostram que:


- 71% lêem rótulo de alimentos;
- 61% verificam apenas a data de validade;
- 9% se preocupam com as calorias;
- 8 % tem interesse em saber os ingredientes.


As estatísticas mostram que as pessoas lêem os rótulos alimentares, não com o intuito de verificar as informações nutricionais, mas apenas para verificar a data de validade.
Ainda assim, outro estudo mostrou que indivíduos que possuem o hábito de ler rótulos consomem menor quantidade de gorduras totais, saturadas e trans, e menor quantidade de frutas e vegetais.
Nota-se a importância de programas específicos que auxiliem os consumidores a ler, compreender  e comparar os rótulos nutricionais para que sejam feitas escolhas mais inteligentes. 
Fonte: Revista Nutrir +. Setembro/2011 - nº01


E você? Sabe compreender e comparar os rótulos nutricionais? 



Com este objetivo, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA, no ano de 2001, colocou à disposição da população as informações necessárias para a compreensão dos rótulos de alimentos, possibilitando a adoção de padrões alimentares  saudáveis, por meio do Manual de Orientação aos consumidores (http://www.anvisa.gov.br/alimentos/rotulos/manual_rotulagem.pdf). 


Embora, atualmente esteja sendo revista as legislações sobre rotulagem de alimentos, principalmente em relação ao público infantil, este manual é bem esclarecedor e de fácil entendimento para toda a população, e acredito que possa auxiliar no seu entendimento e possível melhora na escolha alimentar. 


segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Guias Alimentares

       Os guias alimentares são um conjunto de recomendações e normas dirigidas à população em geral, com a finalidade de orientar a seleção adequada dos alimentos, realizar educação nutricional e promover hábitos alimentares saudáveis.

O primeiro guia foi proposto por Caroline Hunt (1916) e traduziu as recomendações de uma dieta saudável. No Brasil, até a década de 1980, os “grupos de alimentos” atendiam aos objetivos propostos nas tabelas de recomendação e a representação gráfica mais usual foi sempre como “roda de alimentos”.

No início da década de 90, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, após várias pesquisas, desenvolveu e publicou a Pirâmide dos Alimentos. Chegou-se a conclusão de que uma pirâmide representaria adequadamente a forma correta de se alimentar.

A principal característica da Pirâmide Alimentar é a flexibilidade. O uso da Pirâmide está baseado em três palavras: equilíbrio, variedade e moderação. Ela é apenas um esboço do que você consome todos os dias, não é uma prescrição rígida, mas um guia geral que o faz escolher uma dieta saudável. Ter bom senso alimentar faz parte da educação e respeito próprios.

A pirâmide alimentar separa os alimentos em energéticos, reguladores, construtores e energéticos extras. Esses alimentos devem ser consumidos em ordem decrescente, ou seja, devemos consumir em maior quantidade os energéticos, seguidos dos reguladores, dos construtores e por último os energéticos extras, de consumo limitado.

As recomendações em termos de porções são feitas para atender todos indivíduos adultos saudáveis. O número de porções de cada grupo são dependentes das necessidades de energia, que variam conforme idade, sexo e atividade física. Mas, é importante sempre lembrar, que todos devem consumir pelo menos o número mínimo de porções sugeridas neste guia.

A atual pirâmide alimentar brasileira foi adaptada da pirâmide alimentar elaborada nos Estados Unidos em 1992, à realidade profissional brasileira dos grupos de pesquisa em alimentação e nutrição.  Esta adaptação não foi só em termos de apresentação dos alimentos em níveis e em porções recomendadas, mas também na escolha de alimentos da dieta usual e do hábito alimentar.
Em Junho deste ano foi publicado pelo Departamento de Agricultura Americano - USDA um novo guia alimentar para sua população, em substituição a tradicional representação da pirâmide alimentar. Este novo guia foi nomeado de “My Plate”, ou seja, meu prato e tem como objetivo principal auxiliar a população a decidir o que colocar em seus pratos, de forma saudável.
 O prato deve ser composto por 4 grupos: Frutas, Vegetais, Grãos e Proteínas. Além disso, também é recomendado que durante as refeições seja consumido um copo relativo ao grupo de laticínios.

Além da figura que representa o prato, o Governo americano também sugeriu algumas dicas para se aplicar este guia, são elas:

- Grãos: consuma metade de seus grãos, sob a forma integral;
- Varie seus vegetais;
- Tenha foco nas frutas;
- Consuma alimentos ricos em Cálcio;
- Consuma proteínas de origem magra;
- Encontre o equilíbrio entre atividade física e alimentação;
- Mantenha os alimentos seguros para o consumo.

Em critica ao novo guia desenvolvido pelo governo americano, a Escola de Saúde Pública da Universidade de Harvard divulgou o Healthy Eating Plate (HEP) – Prato de Alimentação Saudável, que também por meio da representação de um prato nos mostra as opções para obter uma refeição saudável.

Os pesquisadores de Harvard garantem que este guia é uma versão melhorada do My Plate, já que aquele indica apenas a proporção de cada classe alimentar na refeição, sem especificar quais as opções mais saudáveis – como qual o melhor carboidrato: integral ou refinado. O guia do governo também não indica alerta, em sua seção de proteínas, que alguns alimentos com alto valor proteico, como peixes, aves, feijão e nozes, são mais saudáveis do que as carnes vermelhas processadas.
Segundo os pesquisadores de Harvard, o guia do governo é ainda omisso sobre quais gorduras são benéficas à saúde, além de recomendar laticínios em todas as refeições, mesmo com a existência de poucas evidências de que o consumo elevado de fato proteja contra a osteoporose. Não há ainda menção sobre as bebidas açucaradas.
A indicação da quantidade de cada classe de alimentos é sugerida como uma proporção relativa – não há indicação de uma quantia base ou de um total de calorias. De acordo com os pesquisadores, não é a ideia do guia montar um prato fechado, porque as calorias variam de pessoa para pessoa. O objetivo é de apenas ilustrar a forma mais adequada de se fazer uma refeição saudável.
As indicações incluem:
Legumes: Coma uma variedade abundante, e quanto mais, melhor. No entanto, o consumo limitado de batatas é recomendado, porque ela tem efeito similar aos grãos refinados e aos doces. Ingerir muita batata pode causar picos de açúcar no sangue, o que é fator de risco para o diabetes tipo 2, doenças cardíacas e outras doenças crônicas.
Frutas: Escolha um arco-íris de frutas todos os dias.
Cereais integrais: Opte por cereais integrais, como aveia, pão integral e arroz integral - grãos refinados, como pão branco e arroz branco, têm ação similar ao açúcar no corpo. Comer muitos grãos refinados pode aumentar o risco de doença cardíaca e diabetes tipo .
Proteínas saudáveis: Escolha peixes, aves, feijão ou nozes, que contêm nutrientes saudáveis. Limite carnes vermelhas e evite carnes processadas, já que ingerir mesmo pequenas quantidades delas rotineiramente aumenta o risco de doença cardíaca, diabetes tipo 2, câncer de cólon e ganho de peso.
Óleos saudáveis: Opte pelo de oliva, canola e outros óleos vegetais na culinária, em saladas, e na mesa. Essas gorduras saudáveis reduzem o colesterol prejudicial e são boas para o coração. Limite manteiga e evite a gordura trans.
Água: Beba água, chá ou café (com pouco ou sem açúcar). Limite a ingestão de leite e laticínios (1-2 porções por dia) de e suco (1 copo pequeno por dia). Evite bebidas açucaradas.